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Bitcoin cai para menos de US$ 28 mil, altcoins desabam 30% e Tether perde paridade com o dólar

  Mercado segue em derrocada nesta quinta e Bitcoin atinge seu menor preço desde 2020 O mercado cripto segue em derrocada nesta quinta-feir...

 

Mercado segue em derrocada nesta quinta e Bitcoin atinge seu menor preço desde 2020


O mercado cripto segue em derrocada nesta quinta-feira (12), com o Bitcoin (BTC) chegando a atingir o nível dos US$ 27.700, seu menor valor em 16 meses e, apesar de conseguir se recuperar levemente, mantém uma forte queda.

Por volta das 7h, a maior criptomoeda do mundo registrava queda de quase 12%, cotada a US$ 27.800, em um cenário ainda pior para as altcoins, conhecidas por serem mais voláteis e, por isso, mais arriscadas. Entre as 10 criptos com maior valor de mercado, todas registram perdas expressivas, que chegam a casa de 30%.

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“É um momento muito nervoso nos mercados de criptomoedas após o colapso da controversa stablecoin UST e a maioria dos investidores institucionais de criptomoedas que investiram no ano passado agora estão perdendo dinheiro”, disse em nota Edward Moya, analista sênior de mercado da Oanda Americas.

Segundo especialistas, a liquidação promovida pelo projeto Terra (LUNA), que depositou pelo menos US$ 1,5 bilhão em BTC em corretoras para tentar se salvar nos últimos dias, é parte importante dessa forte queda nos preços. Ontem, o token chegou a bater perdas de 96%, antes de conseguir se recuperar um pouco.

O mercado já vinha de um momento negativo após a alta de juros nos Estados Unidos na semana passada, mas piorou após o sistema experimental da stablecoin Terra USD (UST), que usa o token Luna para ser gerada, criar um fenômeno conhecido como “espiral da morte”.

Com receio de que a stablecoin perdesse paridade com o dólar, investidores começaram a se desfazer do ativo em massa, aumentando repentinamente a oferta de Luna no mercado e fazendo o preço do ativo desabar.

Com medo de queda ainda mais forte, investidores de Luna começaram a liquidar posições, aumentando a pressão de venda que foi então impulsionada pelo recuo do Bitcoin. O resultado foi uma queda sistêmica dos dois ativos, que são interligados.

Enquanto isso, o Ethereum (ETH) liderou as liquidações no mercado futuro nas últimas 24 horas, ao passo que o mercado cripto como um todo perdeu 16% de seu valor de mercado total.

As liquidações ocorrem quando uma exchange fecha à força a posição alavancada de um trader como um mecanismo de segurança devido a uma perda parcial ou total da margem inicial. Isso acontece principalmente na negociação de futuros, que rastreia apenas os preços dos ativos, ao contrário da negociação à vista, em que os traders possuem os ativos reais.

Os traders de futuros de Ether perderam US$ 333 milhões em liquidações, já que o ativo caiu para cair abaixo do nível de US$ 1.900. Este foi o valor mais alto entre todas as criptomoedas, com futuros de Bitcoin com perdas de US$ 330 milhões e futuros de LUNA acumulando US$ 130 milhões em perdas.

Para completar, a maior stablecoin do mundo em valor de mercado, o Tether (USDT) também perdeu sua paridade ao cair para US$ 0,97 durante a madrugada.

Segundo analistas, os traders venderam USDT por dólares em meio a um sentimento ruim por stablecoins nas comunidades de criptomoedas, após toda a crise com a TerraUSD, que ondem também mostrou impactos sobre a stablecoin USDN, da Waves (WAVES).

Apesar disso, o CoinDesk confirmou com a Tether que os resgates continuam normalmente nesta manhã. “O Tether continua a processar resgates normalmente em meio a algum pânico esperado no mercado após o caso de ontem”, disse um porta-voz da Tether. “O Tether não recusou e não recusará resgates a nenhum de seus clientes, o que sempre foi sua prática”.



ETFs australianos de criptomoedas estreiam com volumes baixos

Três fundos negociados em bolsa (ETFs) de criptomoedas abriram para investidores na Austrália nesta quinta-feira, com um início lento sendo atribuído ao momento de forte queda do mercado, com o Bitcoin batendo sua mínima em 16 meses.

O ETF Cosmos Asset Management, que investe em Bitcoin por meio do ETF Canadian Purpose Bitcoin, registrou US$ 250 mil em volume de negociação na primeira hora antes de atingir US$ 400 mil durante a madrugada no Brasil.

O ETF 21Shares Bitcoin teve volumes semelhantes, enquanto o ETF 21Shares Ethereum teve cerca de US$ 150 mil na primeira hora de negociação. Os volumes ficaram bem abaixo da entrada de capital esperada de US$ 1 bilhão para esses ETFs.

Citadel Securities, BlackRock e Gemini negam envolvimento com o colapso da UST

Em meio ao colapso da stablecoin Terra USD, as redes sociais foram inundadas de teorias de que grandes instituições financeiras poderiam estar envolvidas na situação, em algo parecido ao que ocorreu com as ações da GameStop, que sofreram um short squeeze no auge do caso das meme stocks.

Porém, tão logo o assunto começou a surgir, empresas como Citadel Securities, BlackRock e Gemini correram para negar qualquer envolvimento no caso.

Embora a BlackRock gerencie reservas de caixa para o USDC, ela disse em comunicado público que não negocia UST. Da mesma forma, a Citadel Securities declarou publicamente que não negocia stablecoins. A Gemini disse em um tuite que não fez nenhum empréstimo como apareceu em algumas teorias da conspiração.

A principal teoria que surgiu na internet alega que a BlackRock e a Citadel emprestaram 100 mil bitcoins da Gemini e trocaram 25% por UST. Em seguida, as duas empresas despejaram o UST e o BTC, derrubando a Luna e o preço do Bitcoin.


Da redação do PCV com informações do InfoMoney

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